{"id":147460,"date":"2022-03-23T04:49:00","date_gmt":"2022-03-23T02:49:00","guid":{"rendered":"https:\/\/www2.infobip.com\/?p=147460"},"modified":"2022-05-25T20:05:58","modified_gmt":"2022-05-25T18:05:58","slug":"open-banking-retencao-clientes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www2.infobip.com\/pt\/blog\/open-banking-retencao-clientes","title":{"rendered":"Open banking e a necessidade das institui\u00e7\u00f5es financeiras de melhorarem suas estrat\u00e9gias de reten\u00e7\u00e3o de clientes"},"content":{"rendered":"\n
A chegada das fintechs <\/em>e o seu r\u00e1pido crescimento fizeram com que muitas estrat\u00e9gias de reten\u00e7\u00e3o de clientes tivessem que ser revistas pelas institui\u00e7\u00f5es financeiras mais tradicionais. Afinal, o modelo de neg\u00f3cios estava mudando e as expectativas dos consumidores tamb\u00e9m. E, desde o ano passado, quando o Banco Central anunciou o cronograma para a implementa\u00e7\u00e3o do Open Banking<\/a>, esse cen\u00e1rio foi mais uma vez sacudido. <\/p>\n\n\n\n Com acesso mais livre aos dados e hist\u00f3ricos dos clientes, a concorr\u00eancia e a capacidade de criar solu\u00e7\u00f5es e servi\u00e7os tailored made<\/em> aumentam exponencialmente. E com isso, a necessidade de se olhar n\u00e3o apenas para aquisi\u00e7\u00e3o de novos clientes, mas principalmente para a reten\u00e7\u00e3o dos que j\u00e1 est\u00e3o na base da sua institui\u00e7\u00e3o financeira.<\/p>\n\n\n\n Open Banking \u00e9 uma tecnologia que nasceu na Inglaterra em 2018 e aos poucos v\u00eam se espalhando por outros pa\u00edses como Austr\u00e1lia, \u00cdndia e Brasil. Essa tecnologia permite o compartilhamento de dados entre as institui\u00e7\u00f5es financeiras<\/strong> – o que, em tese, ir\u00e1 facilitar a troca de informa\u00e7\u00f5es sobre cr\u00e9dito, hist\u00f3rico, comportamento e produtos que cada consumidor j\u00e1 tem. <\/p>\n\n\n\n Com isso, a ideia \u00e9 que seja mais f\u00e1cil para um cliente conseguir uma boa linha de cr\u00e9dito em um banco usando o hist\u00f3rico acumulado em outra institui\u00e7\u00e3o financeira. Ou que as taxas pagas sejam mais transparentes. <\/p>\n\n\n\n Bancos de grande porte, como Bradesco, Caixa Econ\u00f4mica, Banco do Brasil, Citibank entre outros ter\u00e3o ades\u00e3o obrigat\u00f3ria ao Open Banking. J\u00e1 bancos menores e outras institui\u00e7\u00f5es financeiras reguladas pelo Banco Central poder\u00e3o escolher se ir\u00e3o ou n\u00e3o aderir. \u00c9 importante lembrar que as institui\u00e7\u00f5es financeiras que n\u00e3o aderirem a esse compartilhamento de dados tamb\u00e9m n\u00e3o poder\u00e3o receber os dados de outras institui\u00e7\u00f5es. <\/p>\n\n\n\n Quando as fintechs chegaram ao mercado brasileiro, as institui\u00e7\u00f5es financeiras tradicionais tiveram que passar por uma grande transforma\u00e7\u00e3o. Uma que focava mais na experi\u00eancia do cliente, que caminhava para a digitaliza\u00e7\u00e3o dos seus servi\u00e7os e que buscava a personaliza\u00e7\u00e3o tanto na comunica\u00e7\u00e3o como na indica\u00e7\u00e3o de produtos\/servi\u00e7os. <\/p>\n\n\n\n Essa moderniza\u00e7\u00e3o do setor banc\u00e1rio foi necess\u00e1ria <\/strong>uma vez que as fintechs chegaram com opera\u00e7\u00f5es mais enxutas, uma gama menor de produtos para adminstrar e muito mais tecnologia para garantir escala sem perder a personaliza\u00e7\u00e3o e o foco na experi\u00eancia<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, as fintechs olharam para uma grande parcela do Brasil: os desbancarizados – uma popula\u00e7\u00e3o com 45 milh\u00f5es de pessoas que, em 2021, movimentou mais de R$ 800 bilh\u00f5es. Menos burocracia e mais tecnologia permitiram que essas pessoas fossem inseridas neste mercado e que ele se expandisse gradualmente. Com isso, ainda em 2017, um estudo mostrou que 74% dos brasileiros j\u00e1 usava algum servi\u00e7o de um fintech<\/a>. <\/p>\n\n\n\n E agora, com a regulamenta\u00e7\u00e3o do open banking a concorr\u00eancia s\u00f3 promete aumentar – e para os dois lados. Se hoje os dados pertencem apenas a uma institui\u00e7\u00e3o financeira, com o open banking eles pertencer\u00e3o aos clientes, que poder\u00e3o optar por lev\u00e1-los para outras institui\u00e7\u00f5es<\/strong> com ofertas mais adequadas \u00e0s suas expectativas. Ou seja, a burocracia infinita e a necessidade de construir um relacionamento do zero n\u00e3o ser\u00e3o mais pontos negativos da troca de uma institui\u00e7\u00e3o para outra. Agora, o que vai realmente contar \u00e9 a oferta, os servi\u00e7os e, especialmente, a experi\u00eancia que os usu\u00e1rios encontrar\u00e3o do outro lado. <\/p>\n\n\n\n Segundo uma pesquisa conduzida pela Frost & Sullivan, a pedido da Infobip, 7 em cada 10 brasileiros mudar\u00edam de institui\u00e7\u00e3o financeira<\/a>. O motivo? A busca por uma experi\u00eancia melhor. <\/p>\n\n\n\n Tendo em vista as promessas do Open Banking, esse n\u00famero s\u00f3 tende a aumentar. Ou a sair de “mudar\u00edam” para “mudaram efetivamente”. Ponto \u00e9 que os bancos tradicionais e tamb\u00e9m as fintechs precisam focar cada vez mais na experi\u00eancia que entregam aos seus clientes e em estrat\u00e9gias de reten\u00e7\u00e3o mais personalizadas e realmente interessantes. <\/p>\n\n\n\n Mas um obst\u00e1culo \u00e9 que essa ainda n\u00e3o \u00e9 uma prioridade para todas as institui\u00e7\u00f5es financeiras no Brasil. \u00c9 o que mostra o gr\u00e1fico abaixo com dados da pesquisa da Frost & Sullivan intitulada “Melhorando a experi\u00eancia de comunica\u00e7\u00e3o dos clientes financeiros<\/a><\/em>“: <\/p>\n\n\n\nO que \u00e9 open banking? <\/h2>\n\n\n\n
Como o open banking pode influenciar as estrat\u00e9gias de reten\u00e7\u00e3o das institui\u00e7\u00f5es financeiras? <\/h2>\n\n\n\n
Panorama atual de estrat\u00e9gias de reten\u00e7\u00e3o por bancos e fintechs<\/h2>\n\n\n\n